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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostra as primeiras evidências de que as pessoas vacinadas contra a herpes-zóster têm 20% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer, em comparação com aquelas que não receberam o imunizante.

Os cientistas sugerem que a infecção provocada pelo varicella zoster vírus (VZV), causador da herpes-zóster, poderia ser a responsável por boa parte dos casos de demência. A descoberta é apontada como uma luz para o desenvolvimento de estratégias de prevenção contra o Alzheimer e outros doenças neurodegenerativas.

Herpes-zóster

A herpes-zóster é uma infecção provocada pelo varicella zoster vírus (VZV), o mesmo vírus da catapora. Estima-se que oito em cada dez pessoas possuem o vírus incubado no organismo até que ele se manifeste em alguma fase da vida. A condição é mais comum em idosos devido à diminuição natural da imunidade com o passar dos anos.

Pesquisas recentes sugerem que à medida que as pessoas envelhecem, o varicela-zoster pode chegar ao cérebro e danificar tecidos sensíveis. Sendo assim, a vacina poderá contribuir para a prevenção das duas doenças.

Vacina contra herpes-zóster reduz risco de Alzheimer

Usando como base dados de aproximadamente 280 mil pessoas inscritas no programa de vacinação do País de Gales, os pesquisadores encontraram uma ligação entre o uso da vacina contra herpes-zóster e a proteção contra a demência.

Os cientistas compararam as taxas de incidência de demência entre a população vacinada e a não vacinada – os idosos com mais de 80 anos foram excluídos do programa de vacinação após estudos mostrarem que a vacina contra herpes é mais eficaz quando administrada antes desta idade.

As pessoas vacinadas foram em média 20% menos propensas a desenvolver qualquer forma de demência, incluindo Alzheimer e demência vascular, em comparação aos demais. As mulheres foram as que mais se beneficiaram com a imunização, com o risco reduzido em até 30%, enquanto que para os homens a redução foi próxima a 10%.

“Há uma clara necessidade de pesquisas futuras. O próximo passo deve ser verificar se a administração da vacina em uma idade mais jovem reduz ainda mais as taxas de demência. Também queremos ver o que acontece se forem dadas doses de reforço da vacina”, afirma o professor Pascal Geldsetzer, especialista em saúde global da Universidade de Stanford.

Os dados do estudo foram divulgados em versão de pré-impressão e ainda precisam passar pela revisão de pares para a publicação em revista científica.

Vacina no Brasil

No Brasil, existem duas vacinas destinadas à prevenção da herpes-zóster, no entanto, nenhuma delas está disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para aplicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Shingrix, fabricada pela farmacêutica GSK, foi aprovada em agosto de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começou a ser comercializada em junho do ano passado pelas clínicas particulares brasileiras. Ela é uma vacina de vírus inativado, aplicada em duas doses, com dois meses de intervalo.

O imunizante é destinado a qualquer adulto com mais de 18 anos, com risco potencial de contrair a doença, como pacientes imunocomprometidos. Até então, a única opção era a vacina Zostavax, da MSD. O imunizante de dose única, feito de vírus atenuado, tem indicação de uso limitado a pessoas com mais de 50 anos de idade.

Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução

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