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Homem de 31 anos abandonou sua unidade mobilizada na ofensiva na Ucrânia; Putin assinou emendas que preveem até 10 anos de prisão para quem se recusar a lutar.

Um soldado russo foi executado a tiros por abandonar sua unidade mobilizada na ofensiva na Ucrânia. A informação foi dada pelas autoridades da Rússia nesta quarta-feira, 18. “Dmitry Perov, procurado por deixar voluntariamente uma unidade militar sem autorização, foi encontrado e eliminado”, disse o governo da região de Lipetsk, no oeste da Rússia, em comunicado no Telegram. A fonte não indicou onde ele foi morto ou em que circunstâncias. Segundo a empresa estatal de comunicação VGTRK, o soldado de 31 anos havia desertado da “zona da operação militar especial na Ucrânia” e era procurado nas regiões de Voronej e Lipetsk. Nos últimos meses, vários casos de soldados desertando foram relatados na Rússia. Na segunda-feira, 16, um mercenário do Grupo Wagner, pediu asilo na Noruega e se comprometeu a colaborar com as investigações dos crimes cometidos pelos russos em troca de segurança.

Nesta quarta-feira, o jornal Kommersant informou que um processo criminal foi iniciado contra oito soldados acusados de deixar uma base em dezembro na região de Luhansk, na Ucrânia, levando suas armas. Eles teriam viajado de táxi para a Rússia. No início de dezembro, as forças de segurança russas também prenderam um fugitivo acusado de ter atirado em um policial e suspeito, segundo a imprensa, de ser um desertor do grupo paramilitar Wagner. Após o lançamento da ofensiva na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou emendas que preveem até 10 anos de prisão para os soldados que desertarem ou se recusarem a lutar. Diante de reveses importantes na frente ucraniana, Putin ordenou em setembro a convocação de 300 mil reservistas para combaterem na Ucrânia, levando dezenas de milhares de russos a fugir do país para evitar o recrutamento.

Fonte: JP Notícias

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