A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou uma queda de 0,7% no preço da gasolina. O levantamento foi divulgado na sexta-feira, 21. De acordo com a ANP, o valor médio do litro passou de R$ 5,63 para R$ 5,59, o segundo recuo consecutivo nas bombas. No começo de julho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina nas refinarias para R$ 2,52, uma queda de 5,3%. “A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.
Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, disse a estatal na ocasião.
A medida representa baixa de R$ 0,14 por litro vendido nas refinarias para as distribuidoras. A petroleira já havia realizado uma redução na gasolina em 15 de junho. O preço do combustível no Brasil está menor se comparado ao exterior. De acordo com a Abicom, o litro vendido pela Petrobras está 18% abaixo das cotações internacionais, nesta sexta-feira. Neste ano, a estatal promoveu quatro reduções nas refinarias. Ainda segundo a pesquisa da ANP, o diesel teve a série de 23 semanas consecutivas de queda interrompida. O valor médio registrado pela agência ficou em R$ 4,94. Já etanol R$ 0,10 centavos, passando de R$ 3,87 para R$ 3,77.
Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, de 13 kg, registrou uma queda de 0,04%. A média do preço do botijão é de R$ 101,86. Na semana passada, o preço registrado foi de R$ 101,91. Na quarta-feira, 19, a estatal anunciou uma redução média de 7,1% em R$/m³ de venda de gás natural. O percentual de queda no valor é em relação ao trimestre maio-junho-julho, considerando a variação do preço da molécula e do seu transporte por dutos. A medida começa a valer um 1º de agosto e atende a contratos acordados pela companhia com as distribuidoras. A medida, porém, não impactou o gás de cozinha, envasado em botijões ou vendido a granel.
Fonte: JP Notícias
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