“Aqui tem polícia e vagabundo não vai se criar não”, foi o que disse uma idosa moradora da rua Quintino Bucaiuva, Centro de Manaus, que assistia da janela da sua casa a operação de policiais civis e militares para apagar das parede das casas a marca feita pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).
A operação para combater a ação criminosa no centro de Manaus aconteceu na manhã desta segunda-feira (5). Foi uma ação conjunta de policiais civis do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e policiais militares da 24ª Companhia Interativa Comunitária (CIcom).
“Aqui tem polícia e vagabundo não vai se criar não”, foi o que disse uma idosa moradora da rua Quintino Bucaiuva, Centro de Manaus, que assistia da janela da sua casa a operação de policiais civis e militares para apagar das parede das casas a marca feita pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).
A operação para combater a ação criminosa no centro de Manaus aconteceu na manhã desta segunda-feira (5). Foi uma ação conjunta de policiais civis do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e policiais militares da 24ª Companhia Interativa Comunitária (CIcom).
Conforme Martins, desde o ano passado o tráfico vinha tomando conta da área das ruas Quintino Bucaiuva, Joaquim Nabuco e adjacências. Foram registrados homicídios, tentativas de homicídio pela disputa de área.
A polícia iniciou um trabalho de repressão ao crime primeiramente fechando os hotéis clandestinos, que serviam de esconderijo e refúgio para os criminosos e agora está sendo feita a retirada das suas marcas.
Um comerciante que trabalha na área há mais de 30 anos e preferiu não se identificar temendo represálias, falou a reportagem do A CRÍTICA que retirar a marca da facção dos imóveis não vai inibir a ação dos criminosos naquela área porque já está dominada por eles. “Eles colocaram as marcas deles nessas casas de dia e eu até vi eles fazendo isso”, disse o comerciante.
Ele disse, ainda, que tem medo de que os criminosos pensem que foi a população quem apagou as pinturas. “Isso que a polícia está fazendo aí não vai valer. Eu tenho até medo de pensarem que foi, nós moradores e comerciantes. Mas no Centro quem manda é a facção eles passam por aqui toda hora armado e a gente tem que conviver com eles”, relatou.
Fonte: A Acrítica
Foto: Júnior Matos