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Titular da especializada, delegada Joyce Coelho, ressalta que o responsável deve ficar atento a qualquer tipo de mudança repentina no comportamento da criança ou do adolescente. Dois homens suspeitos de envolvimento em crimes de exploração sexual comercial, estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição foram presos, na manhã desta terça-feira, 18/5, durante a Operação Medusa, deflagrada pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

De acordo com a delegada Joyce Coelho, os crimes eram praticados tendo como vítimas duas meninas de 8 e 11 anos, que segundo a polícia, eram exploradas desde quando tinham apenas três anos. Entre os presos estão o pai das meninas e um traficante. De acordo com a Polícia Civil (PC), a mãe das meninas também era um dos alvos da operação, mas ainda não foi localizada.

Informações indicam que as investigações começaram depois de o caso ser denunciado pelo padrasto das crianças, que ficou conhecido depois de ter desaparecido com as enteadas, no final do ano passado, de um sítio na BR-1174.Investigações da DEPCA indicam que a mãe era quem fazia os agenciamentos praticados pelo traficante, mas os abusos, também, de acordo com a polícia, eram praticados pelo próprio pai. Combate A operação Medusa foi deflagrada, nesta terça-feira, 18/5, data em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. No ano passado, os casos de exploração sexual fizeram 44 crianças e adolescentes vítimas, em Manaus, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Quase 90% das vítimas foram meninas na fase da adolescência.

Este ano, até abril, o crime já fez 14 vítimas na capital do Amazonas, 13 delas meninas. A titular da especializada, delegada Joyce Coelho, ressalta que o responsável deve ficar atento a qualquer tipo de mudança repentina no comportamento da criança ou do adolescente. “A vítima de abuso sexual fala pela linguagem corporal através da verbalização, desenhos e, dependendo da idade dessa criança, ela vai manifestar alteração de alguma forma. Crianças abusadas sexualmente mudam de comportamento repentinamente. Elas ficam mais agressivas, passam a não gostar de determinada pessoa. Então, todas essas alterações comportamentais são indicativos de que aquela criança pode estar sofrendo algum tipo de abuso”, explicou.

A delegada ainda destaca que a maioria dos casos de exploração sexual acontece no âmbito familiar. “Não existe perfil específico. A gente sabe que o abusador, principalmente aquele que está dentro da família, vai ser carinhoso, gentil, e consegue seduzir essa criança para que ela consinta com esse toque. Até porque o abusador pretende cometer várias vezes e, com isso, fazer a criança guardar como um segredo”, alertou Joyce Coelho.

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