O depoimento de oito testemunhas, sendo cinco arroladas pela acusação e três pela defesa, marcou o primeiro dia do julgamento de Gelson Lima Carnaúba, o “Mano G”, pela chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em 2022, que resultou na morte de 11 detentos.
Além de Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz e Francisco Álvaro Pereira também são réus no processo. O julgamento começou na segunda-feira (26) e deve durar até quarta-feira (28).
O julgamento acontece no Plenário do Júri do Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, Zona Sul, sendo presidida pelo juiz Rosberg de Souza Crozara.
Uma das testemunhas de defesa foi o interno do Compaj Edilson Gomes da Silva, que começou a ser ouvido às 16h32 e reconheceu os acusados tanto por vídeo quanto no plenário.
O mesmo disse que “nunca ouviu” falar que Gelson Carnaúba seria líder ou o “xerife” dentro da unidade prisional. Ele garantiu ter visto pessoas com capuzes no interior do presídio no dia das mortes. O depoimento durou até 17h26. As outras duas testemunhas da defesa também eram internos de unidades prisionais.
A sessão retornará às 8h30 desta terça-feira (27), com o interrogatório dos réus.
Fonte: Em tempo