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Um estudo feito na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, mostra evidências de que a kombucha pode contribuir com o controle dos níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. A descoberta foi publicada nesta terça-feira (1º/8) na revista Frontiers in Nutrition.

A kombucha é uma bebida feita a partir da fermentação de chás adoçados, contendo uma cultura de leveduras e bactérias. A bebida se popularizou por oferecer benefícios ao equilíbrio da flora intestinal, ajudando a melhorar o funcionamento do intestino e a fortalecer o sistema imunológico.

Estudos com animais já mostraram que essas bactérias saudáveis poderiam causar efeitos no metabolismo daqueles que consomem kombucha e modificar a quantidade de açúcar no sangue.

Estudo com kombucha

A pesquisa foi feita com 12 voluntários. Eles beberam kombucha diariamente no jantar, durante quatro semanas, e tomaram uma bebida com aparência e sabor semelhantes por outras quatro semanas para comparação dos resultados. Todos deveriam seguir a mesma dieta.

Ao final do experimento, exames de sangue realizados antes do café do manhã mostraram níveis de açúcar no sangue mais baixos entre as pessoas que estavam consumindo kombucha. A média de glocose caiu de 164 para 116 miligramas por 100 mililitros de sangue dos voluntários após um mês bebendo kombucha. O mesmo não foi visto com a bebida usada como placebo.

Os melhores resultados foram observados em pessoas que tinham os níveis de açúcar no sangue mal controlados.

Os pesquisadores reconhecem que a pesquisa contou contou com um número limitado de voluntários e afirmam que mais estudos precisam ser feitos para confirmar os resultados. O consumo da kombucha não deve substituir as recomendações médicas para o controle da diabetes tipo 2.

“Até onde sabemos, este é o primeiro ensaio clínico que examina os efeitos do kombucha em pessoas com diabetes. Muito mais pesquisas precisam ser feitas, mas os resultados são muito promissores”, afirma o co-autor do estudo, Dan Merenstein, da Escola de Medicina da Universidade de Georgetown, em Washington.

Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução

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