Senador disputa comando do Congresso Nacional junto com Rogério Marinho e diz que fará ‘o que for de mais responsável’ para garantir a vitória da oposição.
O senador Eduardo Girão (Pode-CE), candidato independente à presidência do Senado Federal, falou nesta quarta-feira, 1° de fevereiro, sobre as eleições para comando do Congresso Nacional. Segundo ele, o governo Lula está “jogando pesado” para tentar reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse citando notícias veiculadas na impressa na madrugada, que relatam distribuição de cargos do segundo escalão do Executivo em troca de votos. O parlamentar defendeu a eleição da oposição para presidir o Senado como algo importante para gerações futuras e disse que fará “o que for de mais responsável” nesse sentido. “O clima aqui é de acirramento. Nessa madrugada, as informações que a gente tem, que estão circulando na mídia, é de que o governo está jogando muito bruto, muito pesado. É muito estratégico que o Senado Federal tenha essa trincheira para resguardar o equilíbrio da República. Hoje, a gente percebe, pela atual administração do Senado, uma subserviência ao Supremo Tribunal Federal e também ao governo do PT, do Lula. Então é importante, é fundamental, que a gente consiga que o Senado se levante para isso. Eu estou otimista e esperançoso”, comentou.
Questionado sobre a possibilidade de um segundo turno para a presidência do Senado, Girão disse apostar na possibilidade. “Acredito no segundo turno. Agradeço às pessoas que estão confiando na nossa candidatura. O importante é que haja mudança aqui dentro, que haja alternância de poder. Eu farei hoje o que for de mais responsável com o Brasil, porque essa decisão vai impactar nos nossos filhos e netos. São gerações que hoje vão ser decididas na Casa revisora da República”, afirmou Girão.
“A população tem que se mobilizar até o último momento, acreditar. Aqueles que têm fé que orem. Porque essa decisão é muito importante para o Brasil. É um sopro de esperança. Eu estou conversando com os senadores, tentando tocar o coração deles. Isso transcende a questão pessoal, de egoísmo, de reeleição. É uma decisão para o Brasil. Para que essa Casa, que tem os índices lá embaixo, de 1%, 3%, de credibilidade, segundo pesquisas, que ela possa voltar a se aproximar do povo. Eu acredito que a gente possa ter boas notícias se a gente continuar firme até a hora da decisão”, completou o senador.
Fonte: JP Notícias