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A adoção massiva do Pix, sistema de pagamentos e cobranças automáticas lançado pelo Banco Central há pouco mais de dois anos, tem servido de pano de fundo para o crescimento desmedido de incontáveis fintechs desde então. A Noh é uma delas.

Fundada pela empreendedora Ana Zucato, a startup se compromete a auxiliar grupos de amigos, casais e outras tribos interessadas em gerir melhor as finanças em grupo. Aqui, lê-se contas compartilhas como aluguel, comandas de bares e até o delivery de comida.

Por um aplicativo, a Noh oferece uma carteira digital e cartões pré-pagos compartilhados pelos quais usuários podem definir “cotas”, ou seja, percentuais, pré-estabelecidos para o pagamento de diferentes débitos.

Com sangue jovem e DNA digital, a Noh também se permite dar passos mais arriscados. Agora, pouco mais de oito meses após sua chegada oficial ao mercado, a fintech passa a ser uma das primeiras a testar o Payment Initiation Service Provider (PISP), sistema de iniciação de pagamentos lançado pelo Banco Central em 2021.
O que é o PISP

Lançado pelo Banco Central em 2021, o PISP é um sistema que permite a realização de pagamentos a pedido do cliente, num caminho contrário ao que é feito hoje. Na prática, ao invés de abrir aplicativos de banco para acessar a funcionalidade do Pix para realizar algum pagamento por serviço ou produto (seja via transferência ou leitura de QRCode), o usuário pode apenas autorizar um estabelecimento, loja virtual ou carteira digital a “puxar” o valor devido de sua conta bancária.

Essa autorização é feita pelo usuário no aplicativo de seu banco e, caso tenha mais de uma conta bancária, pode escolher de qual delas o dinheiro será retirado.

“Pense no seguinte exemplo: você faz um pedido no iFood e, ao invés de copiar o código Pix, abrir seu aplicativo de banco para fazer o pagamento e então aguardar a atualização, você pode simplesmente autorizar o iFood a realizar o débito do valor da sua conta, com um clique”, explica Zucato, CEO da Noh.

Por trás do novo recurso na Noh está o banco BTG Pactual (do grupo controlador da EXAME). O Banco será responsável por operacionalizar essa funcionalidade, atuando como um terceiro na conexão entre a fintech e diferentes bancos.

“Nosso objetivo é contribuir com o ecossistema financeiro de maneira inovadora. O PISP é uma das soluções que compõem a agenda do Open Finance e que acreditamos que irá agregar de maneira relevante a forma como o brasileiro transaciona seus recursos. Estamos animados em prover esta solução para a Noh”, afirma Marcos Xavier, sócio e head de banking as a service do BTG Pactual.

Por que a empresa quer investir nisso

Ao contrário do Pix, que exigiu de bancos a definição de uma data litime para a adoção definitiva e obrigatória, o PISP segue sem definições em relação à adesão de instituições financeiras. Trata-se de um cenário que, segundo Zucato, coloca a Noh em posição privilegiada frente à concorrência. “Sabemos que o risco é imenso, ainda mais quando falamos de fintechs pequenas como somos”, diz.

A aposta alta se justifica, segundo a empreendedora, pelas expectativas positivas. “Se seguir o ritmo do Pix, sem dúvida será um sucesso”, conclui.

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