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Em reunião da bancada do Partido Liberal (PL) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira, 6, em Brasília, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi vaiado por parlamentares que seguem a orientação do partido de votar contrariamente à proposta de Reforma Tributária que será levada a plenário ainda hoje na Câmara dos Deputados. As primeiras informações sobre a reunião indicam que não houve consenso sobre como o partido deverá instruir seus parlamentares a votar na sessão prevista para a noite. Além disso, os dirigentes do PL apontam que não poderão punir quem votar contra ou a favor.

Em sua fala aos parlamentares, Tarcísio de Freitas emendou que estava ali para ser um interlocutor, já que cedeu nas negociações e deverá cobrar votos dos parlamentares de São Paulo pela aprovação da matéria. O governador foi cobrado a não participar de novas reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e que não “empreste” sua imagem para defender a reforma. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que a bancada do PL vote contrariamente à Reforma Tributária, pauta prioritária do atual governo na Câmara dos Deputados e tema que mobiliza diversos setores da sociedade. A votação rachou a bancada, uma vez que parte do grupo apoia a proposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Reforma

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, de autoria do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), que altera o sistema tributário nacional e adota uma reforma tributária no país, está com votação aberta na Câmara dos Deputados. Após quase três dias de negociações, encontros e acordos entre parlamentares, líderes partidários, governadores, prefeitos e representantes de diversos setores da economia, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deu início ao debate sobre o tema na noite da quarta-feira, 5. A votação em primeiro turno da PEC está prevista para as 18h desta quinta.

O Partido Novo chegou, inclusive, a apresentar um requerimento para retirada da matéria da pauta, sob o argumento de que seria necessário mais tempo para conhecer e aprofundar o texto e a “certeza de que não haverá aumento da carga tributária”. “Quero votar a favor de uma reforma que a gente debata e discuta”, afirmou a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), líder da sigla. No entanto, o requerimento foi derrubado, com placar de 302 a 148 e uma abstenção.

Fonte: JP Notícias
Foto: Reprodução

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