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Ex-deputado, Daniel Silveira escreveu em mensagens que cinco pessoas saberiam da missão que “definiria o futuro de toda a nação”.

Um suposto golpe de Estado contra a democracia brasileira foi arquitetado em mensagens de celular atribuídas ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O diálogo teria ocorrido em conversa com o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

“Irmão, essa missão está restrita a três pessoas e só irá ficar, provavelmente, com mais cinco após concluída. Cinco estrelas. Tranquilize-se. Essa missão, nem o Flávio [Bolsonaro] saberá”, escreveu Daniel Silveira em um aplicativo de mensagem.

“Não sei se compreendeu a magnitude desta ação. Ele define, literalmente, o futuro de toda a nação”, escreveu ainda o ex-deputado.

Nas mensagens, sugere-se que cinco generais (cinco estrelas) estariam articulando o golpe. As mensagens teriam sido trocadas logo após o resultado das eleições em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito.

Em outro trecho da conversa, Silveira escreve: “Se aceitar a missão, parafraseando o 01, salvamos o Brasil”. O 01 citado no texto seria o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segundo do Val, participou do encontro.

“Após isso ser feito, será um acontecimento histórico. Todos serão levados às posições em que devem estar. De herói e de traidores. A sua estará definida e marcada como um herói”, escreveu ainda o ex-deputado.

Reunião para golpe

Marcos do Val detalhou, na manhã desta quinta-feira (2/2), um suposto plano para gravar clandestinamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma tentativa de reverter a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições. O plano teria sido articulado com a presença de Bolsonaro. O senador vai depor na sede da Polícia Federal (PF).

Daniel Silveira foi preso nesta quinta, após perder o foro privilegiado. A prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo descumprimento de centenas de medidas cautelares definidas pelo órgão, como o uso de tornozeleira e a proibição de usar as redes sociais.

Fonte: Metrópoles

 

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