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O padre Júlio Lancelotti criticou a declaração de Michelle Bolsonaro, após ela dizer, no último domingo (7), que o Palácio do Planalto já foi “consagrado a demônios”. “É racismo religioso, porque grande parte das pessoas que integram essas religiões são negras. Pessoas que são extremamente desrespeitadas, maltratadas e alguns até mortos. Temos vários casos”, disse o padre. A entrevista foi concedida à coluna de Chico Alves, publicada nesta quinta-feira (11).

“Isso é um resquício do fundamentalismo, de uma mentalidade escravagista que obrigou os nossos antepassados de matriz africana, os escravizados que vieram para o Brasil, a achar no sincretismo religioso uma saída”, complementou.

O religioso também criticou a decisão da Câmara Municipal de Curitiba (PR), de cassar o mandato do vereador Renato Freitas (PT), acusado de invadir uma igreja durante um culto, no começo do ano, quando participou de manifestações contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro.

Segundo Lancellotti, “invadir um recinto religioso de matriz africana para destruir, queimar, matar ou arrasar não dá em nada”. “Não tem a celeuma que teve a fake news de Curitiba. O Renato não invadiu a igreja. O racismo é estrutural e dentro disso, está o racismo contra as manifestações religiosas de matriz africana”.

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