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Pesquisadores do City of Hope Hospital, um dos maiores centros de pesquisas e tratamento contra o câncer dos Estados Unidos, afirmam ter desenvolvido um novo medicamento com potencial para aniquilar os principais tipos de tumores sólidos. A descoberta dos cientistas foi publicada na terça-feira (1º/8), na revista Cell Chemical Biology.

Batizada de AOH1996, a molécula desenvolvida pelos pesquisadores tem como alvo uma variante do antígeno nuclear da célula proliferativa (PCNA), uma proteína presente em diversos tipos de câncer que ajuda os tumores a crescerem e se multiplicarem.

De acordo com os resultados iniciais, a medicação impede que as células com DNA danificado se dividam e façam cópias, evitando a formação do tumor. Um diferencial importante é que, ao agir sobre o PCNA, ela não afeta as células não cancerígenas.

Em que etapa está a pesquisa?

O medicamento foi testado em laboratório em 70 linhagens de células cancerígenas, incluindo as de câncer de mama, ovário, colo do útero, próstata, pulmão, cérebro e pele. De acordo com os pesquisadores, ele foi eficaz contra todas.

Os resultados também mostraram que a AOH1996 tornou as células cancerígenas mais suscetíveis a outros agentes químicos que danificam o DNA das células cancerígenas, sugerindo que a molécula pode ser usada em combinação com outras terapias convencionais.

“Os dados sugerem que o PCNA é alterado exclusivamente nas células cancerígenas, e esse fato nos permite projetar uma droga que visa apenas a forma de PCNA das células cancerígenas”, explica a principal autora do estudo, Linda Malkas, professora do Departamento de Diagnóstico Molecular e Terapêutica Experimental do City of Hope.

“Nossa pílula para matar o câncer é como uma tempestade de neve que fecha um importante hub de companhias aéreas, impedindo os voos de entrada e saída apenas em aviões que transportam células cancerígenas”, explicou Linda em comunicado.

Um ensaio clínico está testando a eficácia do medicamento em humanos para que os pesquisadores do City of Hope Hospital possam avaliar a ação da molécula AOH1996.

Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução

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