Nesta quarta-feira, 29, o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil possui 21 casos confirmados da varíola dos macacos.
Segundo a pasta, outros 23 casos estão sendo investigados.
Os casos confirmados estão em:
– São Paulo: 14 casos;
– Rio de Janeiro: 5 casos;
– Rio Grande do Sul: 2 casos.
Já os 23 casos investigados estão nos seguintes estados:
– Ceará: 4
– Paraná: 3
– Rio de Janeiro: 3
– Rio Grande do Sul: 2
– Santa Catarina: 2
– Acre: 2
– Minas Gerais: 2
– Goiás: 1
– Espírito Santo: 1
– Rio Grande do Norte: 1
– Distrito Federal: 1
– Mato Grosso do Sul: 1
Monkeypox
A doença é causada por um vírus da família dos poxvírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980.
Ela tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores.
Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias.
A infecção costuma resultar em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada.
Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias.
As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas.
O maior risco de agravamento envolve pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de oito anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.
Não existe um tratamento específico. Como prevenção, a pessoa doente deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado.
Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado.
Outra medida indicada pelas autoridades sanitárias é a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.