Nesta quinta-feira, 30, a Polícia Federal do Amazonas (PF-AM) deflagrou a Operação Enxurrada, com o objetivo de cumprir 13 (treze) mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal do Amazonas, sendo 8 (oito) na cidade de Manaus/AM, 4 (quatro) no município de Anápolis/GO e 1 (um) no Distrito Federal.
A investigação policial foi iniciada para apurar a possível ocorrência dos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato, em razão de irregularidades detectadas em auditoria realizada pela CGU no contrato para fornecimento de unidades de água mineral à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no ano de 2017.
Uma das diligências da PF foi realizada em um condomínio de luxo na Av. Mário Ypiranga, logo após ao Viaduto Miguel Arraes.
O contrato foi celebrado pelo valor de R$ 4.999.991,55, com o propósito de dar apoio à emergência enfrentada por alguns municípios do Estado do Amazonas devido as fortes inundações.
Os elementos informativos colhidos no bojo do inquérito policial indicam que houve o direcionamento e sobrepreço na contratação da empresa investigada, que, segundo a CGU, representou um prejuízo de, no mínimo, R$ 1.909.181,50.
Se condenados, os investigados poderão cumprir pena de até 30 anos e irão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato e associação criminosa e, se condenados, poderão.
O nome ‘Enxurrada’ faz menção às fortes inundações enfrentadas pelos municípios do Estado do Amazonas em 2017, que motivaram a Funasa a contratar empresa para fornecer água mineral às famílias prejudicadas pelas enchentes.