Duas pessoas que estavam em um funeral na Cisjordânia, território que faz parte da Palestina, morreram durante confusão com soldados israelenses. As vítimas eram pai e filho. As informações foram repassadas à Al Jazeera pelo Ministério da Saúde da Palestina.
A situação ocorreu nesta quinta-feira (12/10), quando Ibrahim Al-Wadi e Ahmed Al-Wadi compareciam ao funeral de quatro palestinos mortos no dia anterior. De acordo com a agência, os dois foram assassinados no momento em que um grupo de palestinos tentava remover pneus deixados na rua para impedir a procissão do funeral.
A tentativa dos palestinos de desbloquear a via teria gerado uma confusão, que levou soldados israelenses a intervirem. No entanto, israelenses dispararam contra os palestinos, resultando na morte dos dois.
Por meio da rede social X (antigo Twitter), o Ministério das Relações Exteriores da Palestina condenou as mortes. “O Ministério condena o crime hediondo cometido hoje pelas forças de ocupação ao atirar contra o cortejo fúnebre dos mártires da aldeia de Qusra e às ambulâncias que os transportavam, resultando na morte de um civil e do seu filho”, escreveu.
Mais de 2,6 mil mortos
Os ataques do Hamas contra Israel e a retaliação do país contra a Palestina resultou na morte de cerca de 2,6 mil pessoas. Os números são desta quinta-feira (12/10).
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina divulgou que, na Faixa de Gaza, morreram 1.417 pessoas, enquanto na Cisjordânia, foram 31 óbitos. Israel contabiliza 1,2 mil mortos desde o último sábado (7/10).
Entre os mortos em Israel há dois brasileiros: Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos. Eles estavam na festa rave em uma área próxima à Faixa de Gaza, onde morreram 260 pessoas.
Fonte: Metrópoles
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