O caso do acidente envolvendo a motociclista Simone Nunes e Lima Duarte ainda está pendente de muitas decisões. Após ter um pedido de liminar negado pela Justiça, o advogado da suposta vítima, Ângelo Carbone, contou com exclusividade para esta coluna que ingressou com um Recurso de Agravo de Instrumento para tentar que sua cliente receba alguns auxílios durante seu tratamento até que a ação de indenização fosse julgada.
Acontece que o representante da condutora da moto havia solicitado que Lima Duarte pagasse as despesas médicas, remédios, um bom hospital, um médico especializado e ainda depositasse R$ 5 mil por mês para Simone. Após a Justiça recusar o pedido, Carbone ajuizou o recurso: “Ingressei no TJ com Recurso de Agravo de Instrumento em busca de mudança da decisão e o deferimento no todo ou em parte dos pedidos liminares”, afirmou o especialista, em conversa.
Além disso, o advogado relatou que o caso foi enviado para o Ministério Público competente para o julgamento do pedido e, inclusive, para apurar alguns comportamentos cruciais no momento do acidente, como a falta de humanidade que permeia, segundo o advogado, o ato de Lima Duarte deixar a vítima jogada no asfalto por horas, no meio da rua; a falta de um exame de alcoolemia ou a preservação da área do choque dos veículos, bem como a falta de comunicação ao delegado competente e a remoção dos veículos para uma delegacia.
O representante legal da vítima também questiona o motivo de a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Lima Duarte, que estaria vencida, não ter sido apreendida. Nas redes sociais, o ator nega que o documento esteja inválido.
Até o presente momento, já em casa, Simone vem sofrendo longas esperas para tratamentos médicos necessários para lidar com as consequências do acidente e teme que os R$ 30 mil depositados por Lima Duarte quando ainda estava internada se esgotem em virtude dos gastos elevados e, com isso, dadas suas limitações decorrentes do choque, não consiga cuidar de si e da filha adolescente, que é dependente da mãe.
Defesa de Simone diz que carteira estava vencida
O escândalo de atropelamento envolvendo o ator Lima Duarte teve um desdobramento. Isso porque foi formulado um “requerimento de apresentação de novas provas” por parte do advogado de Simone Regina de Abreu Nunes, suposta vítima da imprudência do global. No documento ao qual esta coluna teve acesso com exclusividade, consta a informação recente de que, no momento do acidente, o artista estava com a sua carteira de habilitação vencida.
De acordo com as informações anexadas no auto do processo, Lima Duarte só teria regularizado a situação da habitação um mês depois do atropelamento.
Ainda no documento, a defesa de Simone alega que o fato do carro não ter sido levado para perícia no pátio do Detran, nem ter sido feita uma perícia no próprio local, estaria vinculado a uma espécie de benesse dos policiais envolvidos no caso.
Mesmo após o ocorrido, Lima Duarte ainda estaria dirigindo livremente e em suas redes sociais é possível achar fotos em que ele está ingerindo bebidas alcoólicas, o que é grave, dado o fato de que, como noticiado por na quarta-feira (3/5), o ator teria um problema com bebidas.
Diante disso, o advogado de Simone Regina solicitou que seja cassada a habilitação de Lima Duarte, com a decretação de sua prisão temporária ou uso de tornozeleira eletrônica, de modo que ele não possa fraudar provas ou influenciar negativamente nos testemunhos. O profissional disse, ainda, que não estaria conseguindo acesso o número do inquérito policial junto ao Foro Criminal.
O ator Lima Duarte ganhou destaque, esta semana, no noticiário por conta de uma grave acusação feita por Simone Regina de Abreu Nunes. Segundo a moça, o artista a atropelou enquanto ela conduzia sua moto alugada, em março deste ano, na zona oeste de São Paulo. Ela teria sido arrastada por 200 metros, tendo em vista que Lima conduzia seu veículo em velocidade incompatível com a permitida na via.
Em virtude do ocorrido, a moça de 37 anos quebrou o quadril e permaneceu jogada na rua, queimada com piche por mais de uma hora e meia, aguardando atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução