Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que as superlarvas de tenébrio gigante, conhecida como Zophobas morio, uma espécie de besouro, se alimentam desta substância, e suas enzimas intestinais poderiam ser a chave para taxas de reciclagem mais altas.
Chris Rinke, que dirigiu um estudo publicado na última semana na revista Microbial Genomics, disse em entrevista que as pesquisas anteriores haviam demonstrado que as larvas de traça-da-cera e as larvas-da-farinha, que é uma outra espécie de besouro, tinham boas credenciais por ingerir plástico.
As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves, e até mesmo para alimentação humana em países como no México e na Tailândia.
Rinke e sua equipe alimentaram as superlarvas com diferentes dietas durante um período de três semanas: alguns receberam espuma de poliestireno, comumente conhecida como isopor, outros receberam farelo e outros não receberam nada.
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Larvas que comem plástico podem ser a chave para a reciclagem no mundo
As enzimas intestinais da espécie Zophobas morio poderiam ser a chave para taxas de reciclagem mais altas
Da Redação
17/06/2022 10h47
Reprodução/Twitter @voaindonesia
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Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que as superlarvas de tenébrio gigante, conhecida como Zophobas morio, uma espécie de besouro, se alimentam desta substância, e suas enzimas intestinais poderiam ser a chave para taxas de reciclagem mais altas.
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Chris Rinke, que dirigiu um estudo publicado na última semana na revista Microbial Genomics, disse em entrevista que as pesquisas anteriores haviam demonstrado que as larvas de traça-da-cera e as larvas-da-farinha, que é uma outra espécie de besouro, tinham boas credenciais por ingerir plástico.
As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves, e até mesmo para alimentação humana em países como no México e na Tailândia.
Rinke e sua equipe alimentaram as superlarvas com diferentes dietas durante um período de três semanas: alguns receberam espuma de poliestireno, comumente conhecida como isopor, outros receberam farelo e outros não receberam nada.
“Confirmamos que as superlarvas podem sobreviver com uma dieta única de poliestireno e, inclusive, ganhar uma pequena quantidade de peso em comparação com o grupo de controle de fome [os exemplares que não receberam nenhum alimento], o que sugere que as larvas podem obter energia ao comer poliestireno”, disse Rinke.
Embora as larvas criadas a base de poliestireno tenham concluído seu ciclo de vida, se transformando em pupas e depois em besouros adultos completamente desenvolvidos, os testes revelaram uma perda de diversidade microbiana em seus intestinos e patógenos potenciais.