Até 2024, a incubadora tecnológica captou R$ 60 mi em investimentos para os negócios
Acreditando no crescimento da maturidade do ecossistema de inovação na Amazônia, a WIT, incubadora tecnológica da FPFtech (Fundação Desembargador Paulo Feitoza), projeta em 2025 captar ainda mais recursos para as startups apoiadas pela iniciativa. Até o final de 2024, as startups incubadas e pré-incubadas pela WIT captaram cerca de R$ 60 milhões em investimentos, incluindo cases de sucesso que neste ano devem seguir o caminho de expansão e internacionalização de seus negócios.
A WIT tem desempenhado um papel estratégico no fomento ao empreendedorismo tecnológico, consolidando-se como um hub de inovação na Amazônia e recentemente foi credenciada pelo CAPDA (Comitê da Área de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia), reforçando sua relevância no cenário nacional e sua credibilidade entre investidores e parceiros.
Rafael Teodósio, coordenador da WIT, destacou que após um ano de muito trabalho com as startups, novos negócios que estão em fase inicial passam a ser apoiados. ‘’Temos startups mais maduras na área de cosméticos, na área farmacêutica, alimentícia, e o crescimento desses negócios vai gerar muito emprego e renda.’’, acrescentou Teodósio.
Atualmente, 16 startups estão em fase de incubação, com um foco predominante em biotecnologia, enquanto outras 7 estão em pré-incubação, explorando áreas emergentes como bioeconomia, tecnologia e soluções industriais. A alta procura pelo programa é evidenciada pela lista de espera, que já conta com 27 startups interessadas.
Soluções inovadoras
Uma dessas novas adições ao portfólio da WIT, a Hidreo®️ energy solutions, tem como iniciativa uma tecnologia própria que permite gerar energia elétrica a partir dos menores potenciais hídricos. Chamada de MCH, a solução gera energia a partir de pequenos rios e riachos para consumo local, com a possibilidade de criar créditos para serem usados em outras propriedades.
Diretora da Hidreo®️, Ellyn Bueno afirma que as expectativas com o programa de incubação são promissoras para o futuro do negócio. ‘’Estamos aqui na Amazônia para um projeto revolucionário para geração de energia através dos rios da região. Estamos trabalhando nesse projeto em parceria com a WIT, então acreditamos muito que ela possa contribuir justamente com esse nosso desenvolvimento técnico’’, disse Bueno.
Além desse apoio técnico direto aos negócios, a incubadora mantém parcerias estratégicas com mais de 30 clientes ativos da FPFtech, incluindo empresas nacionais e internacionais, e colaborações com organizações locais, como o Idesam e o PPBio/Suframa (Programa Prioritário de Bioeconomia). Essa rede permite que as startups tenham acesso a oportunidades únicas de crescimento e inovação.
Teodósio completa que a WIT oferece às startups acesso a uma equipe multidisciplinar de mais de 350 profissionais especializados. Segundo o coordenador, os serviços vão desde desenvolvimento de software e automação industrial até suporte em áreas como design, marketing, jurídico e negócios, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de tecnologias disruptivas.
Entre os casos de sucesso apoiados pela WIT, um dos destaques é a Biozer, startup incubada que foi reconhecida como uma das 10 melhores do Brasil pela KGM, consolidando-se como um exemplo do potencial da WIT em preparar negócios para competir em mercados globais. Um dos produtos carros-chefe do negócio é uma pomada voltada ao tratamento de úlceras para pessoas com diabetes, feita a partir de ativos naturais.
‘’A incubadora também tem apoiado startups na internacionalização de seus negócios, com participações em eventos em Portugal, por exemplo. Esse suporte inclui conexões globais e preparação para acessar mercados internacionais, posicionando a WIT como um player relevante no cenário global de inovação’’, observa Rafael Teodósio.
Fotos: Leonardo Marinho
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