Elissandro foi preso após se apresentar com um advogado na sede da DEHS
Elissandro Gonçalves de Souza, de 41 anos, conhecido como “Sandoval” foi preso na quinta-feira (15), apontado como autor do homicídio do comerciante Marcos Silva Cardoso, que tinha 31 anos. O crime aconteceu no dia 4 de setembro deste ano, no bairro Coroado, na zona Leste da capital.
Conforme a delegada Déborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), as investigações apontaram que a vítima era proprietária de um comércio naquela localidade, e que o mesmo recusou vender bebida alcoólica para a mãe de Elissandro.
“Ele tentou dizer que foi ao local tomar satisfação porque essa pessoa teria gritado com a mãe dele e a tratado mal, mas a verdade é que as testemunhas dizem que não foi isso que aconteceu”, explicou a delegada.
De acordo com testemunhas, Marcos estava no bar, que funcionava 24h por dia, quando uma cliente chegou e pediu uma bebida alcóolica fiado ao dono do estabelecimento e ele negou. A mulher foi embora furiosa e revoltada.
“A pessoa que trabalha com venda de qualquer coisa está sujeita a isso. Ainda mais aquelas pessoas para quem vendemos e esquecem de pagar. Quando vamos cobrar ainda se acham na razão”, descreveu a comerciante Graça Souza, que soube do ocorrido.
A autoridade policial informou que foi solicitado e acatado pela Justiça a prisão temporária do acusado. Elissandro foi preso após se apresentar com um advogado na sede da DEHS.
Após prestar esclarecimentos sobre o caso o mesmo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), para realizar o exame de corpo de delito. Posteriormente o acusado retornou para a carceragem policial onde fica a disposição da Justiça.
Histórico da vítima
De acordo com vizinhos da vítima, Marcos Silva Cardoso já tinha passagem pela polícia e cumpriu pena durante 10 anos por homicídio. Após sair do regime prisional, ele tinha decidido mudar de vida e abriu o comércio.
“Sei que não justifica ele ser morto assim, mas quem com ferro fere, com ferro será ferido”, relatou uma testemunha que preferiu manter sigilo da identidade.
Fonte: Em Tempo