Elon Musk voltou a assumir o posto de pessoa mais rica do mundo ao superar o empresário francês Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton, que desde dezembro de 2022 estava na liderança. Segundo a lista da Bloomberg, que é de 31 de maior e conta com 500 pessoas, ele assume a primeira posição com uma fortuna avaliada em U$S 192 bilhões (cerca de R$ 973,4 bilhões), US$ 5 bilhões a mais que o francês. Os bilionários disputam há meses a liderança e revezando na primeira posição, que agora está no controle do CEO da Tesla. Nos primeiros cinco meses de 2023, Musk acumulou ganho de US$ 55,3 bilhões (cerca de R$ 277 bilhões), que foram impulsionados pelas altas da Tesla, a principal fonte de renda do magnata – representa 71% da fortuna do empresário.
Os pontos positivos registrados nos cinco primeiro meses do ano, compensou a perda registrada no ano passado e que chegaram a passar de US$ 100 bilhões e fez com que ele se tornasse a primeira pessoa a perder mais de US$ 200 bilhões. Musk também é dono do Twitter e CEO da SpaceX. Ao contrário de Musk, as ações da LVMH, de Bernard Arnault, caíram 10% desde abril, representando uma perda de US$ 11 bilhões do patrimônio líquido do francês em um único dia.
Se Musk está vendo sua fortuna crescer, sua empresa, o Twitter, está seguindo no caminho oposto, isso porque, atualmente, ela vale um terço dos US$ 44 bilhões que o bilionário gastou no ano passado para comprar a rede social, segundo uma estimativa do fundo de investimentos Fidelity, uma das empresas que participou da operação. O Fidelity estima que sua participação no Twitter valia pouco mais de US$ 6,5 bilhões no final de abril, em comparação com os US$ 19,7 bilhões de outubro do ano passado, quando Musk concluiu a aquisição da empresa. Dessa forma, a estimativa do fundo – que consta em um documento detalhando seus investimentos – daria hoje ao Twitter uma avaliação de cerca de US$ 15 bilhões.
Musk, que comprou o Twitter no ano passado com a promessa de restaurar sua visão de “liberdade de expressão”, fez grandes mudanças no funcionamento da plataforma, o que levou muitos anunciantes a retirarem ou reduzirem seus gastos com anúncios na rede social. Até agora, a publicidade representou a maior parte da receita da empresa, onde o magnata efetuou um grande corte de pessoal em meio a alertas de possível falência se os gastos não fossem reduzidos.
Fonte: JP Notícias
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