Os funcionários da Policlínica Codajás, entraram em contato com nossa redação para denunciar o ex- diretor Rainer Elton Figueiredo e a ex – gerente de enfermagem e atual diretora da unidade Maria Leonide Brandão por assédio moral e perseguição em ambiente de trabalho.
Outra questão denunciada é que mesmo após a saída de Rainer Figueiredo, o mesmo continua tendo grande influencia dentro da unidade de saúde, e que a Leonilde Brandão como é conhecida estaria recebendo ordem do ex-gestor.
Rainer Figueiredo, usa Leonilde como testa de ferro para a mesma o ajudar a fazer sua campanha eleitoral dentro da unidade e arrecadar fundos para a sua campanha através de rachadinhas e porcentagens de contratos de empresas que prestam serviços para a unidade, sendo que a empresa que não concordar com o acordo posto, é perseguida e ameaçada pela atual gestora da unidade de saúde.
O mais incrível é ver uma CABO ELEITORAL DO AMAZONINO como gestora de uma unidade de saúde do Governo Wilson Lima, onde a própria gestora declara em sua rede social particular o apoio fidelizado ao pré-candidato ao governo, Amazonino Mendes. Veja a foto abaixo.

Em carta enviada ao Governador do Estado e ao Secretário de Saúde Anoar Samad, os funcionários relatam o drama vivido todos os dias dentro da policlínica.
“Pelo Amor de Deus e pelo seu compromisso com a nossa policlínica, atenda nosso clamor e tire essa pessoa policlínica, estamos gritando por isso já tem muito tempo e o que temos agora é que ela passou de gerente a diretora “é um dos trechos da carta enviada ao Governador Wilson Lima.
Em outro trecho os funcionários relatam que o lugar passou a ser “Depressivo, Adoecedor e a infelicidade de não poder trabalhar feliz e com tranquilidade.
Ainda de acordo com a denúncia, o ex-diretor foi informado da perseguição e assedio moral que havia no local e o mesmo se omitiu da forma mais severa possível, Diz a carta.
Vale lembra que o Rainer Figueiredo é pré- candidato a deputado estadual na eleição deste ano, e mesmo afastado da unidade, Rainer continua imponto normas e leis para que todos andem como ele determina, e ai de quem for contra ou reclamar.
LEIA A CARTA NA INTEGRA



Em outra carta enviada ao Secretario de Saúde do estado do Amazonas, a informação de um suposto esquema de “rachadinha” na Policlínica Codajás acontece e também envolve supostamente o ex-gestor da unidade.
A Carta diz que uma pessoa identificada apenas como CINEUSA é a responsável de receber uma suposta quantia de R$ 15.000 (quinze mil reais),
Leia a Carta.

Em 2021, O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 46ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, instaurou um procedimento preparatório, para apurar suposto esquema de desvio de remuneração de servidores públicos popularmente conhecido como “rachadinha”. A denúncia recebida pelo MPAM aponta que o esquema estaria ocorrendo entre servidores da Policlínica Codajás, especificamente na área de enfermagem.
“A denúncia informa que duas enfermeiras constavam do quadro de servidores como se estivessem trabalhando, mas não isto não ocorria de fato, com a conivência da chefe da enfermaria, que recebia, como recompensa por isso, um percentual da remuneração paga às duas servidoras. Isso é o que nós estamos apurando”, informou a titular da 46ª PRODEPPP, Promotora de Justiça Sheyla Dantas Frota,.
Ainda em 2021, o MP-AM prorrogou investigação que apurava o suposto esquema de “rachadinha” na Policlínica Codajás.
A prorrogação desta investigação foi publicada no Diário Oficial do órgão em Julho do mesmo ano.
A denúncia é de que a gerente de enfermagem, identificada pelo órgão apenas com as iniciais M L O B, recebia, como forma de recompensa, um percentual da remuneração de três servidoras. No Diário Oficial do MP-AM elas também são identificadas apenas pelas iniciais – C O S, N S M e J S S. O trio, conforme a denúncia estaria recebendo o salário sem efetivamente trabalhar.
Conforme a promotora de Justiça, Sheyla Dantas Frota, que é responsável pela investigação, há a necessidade de se prosseguir nas investigações e apurar os atos ou omissões que caracterizem atos de improbidade administrativa.
Na portaria, a promotora determinava a expedição de requisição à SES-AM, para que no prazo de dez dias úteis, fossem fornecido cópia das folhas de ponto das servidoras constantes no procedimento preliminar que deu origem a investigação e informe se existe, junto a Secretaria, algum procedimento administrativo instaurado para apurar o suposto esquema de “rachadinha” existente na unidade hospitalar.
Ainda de acordo com a promotora, na denúncia ao MP-AM foi informado que o caso também já teria sido levado ao conhecimento da SES-AM.
“Em caso positivo, que remetam o resultado da apuração administrativa. Do contrário, expliquem a razão pela qual não procederam à apuração sob sua responsabilidade”, diz a promotora em trecho da portaria.
VEJA A PORTARIA DO MP – AM


Nossa redação entrou em contato com a assessoria da policlínica, mas até o fechamento desta matéria, não nos enviaram nenhuma nota de resposta acerca desta denúncia.