O lateral Daniel Alves foi transferido para o presídio Brians 2. A decisão da Justiça visa garantir a segurança do jogador.
O lateral Daniel Alves foi transferido, nesta segunda-feira (23/1), para o presídio Brians 2. O novo local fica ao lado da detenção em que o brasileiro estava, o Brians 1. A troca foi decretada pela Secretaria de Medidas Penais, Reinserção e Atendimento à Vítima aconteceu para garantir a segurança do jogador e uma “convivência normal”, como noticiou a imprensa espanhola.
Daniel está preso de maneira provisória desde a última sexta-feira (20/1), quando foi levado após prestar depoimento na polícia local. O atleta é acusado de agressão sexual contra uma jovem espanhola de 23 anos. O crime teria acontecido em uma boate.
O novo presídio abriga presos condenados em sua maioria, mas também possui um departamento de prisão provisória. Diferentemente do Brians 1, que acolhe cerca de 200 internos, o Brians 2 acomoda uma média de 80 pessoas, em um lugar menor.
Mesmo com a alteração concedida, a Secretaria responsável pela decisão afirmou que o tipo de crime não foi um fator decisivo para a transferência e que o jogador será tratado da mesma maneira que os outros detentos.
Entenda o caso
Daniel Alves teve sua prisão decretada pela juíza Maria Concepción Canton Martín na última sexta-feira (20/1), após dar depoimento sobre o caso de agressão, que teria acontecido na madrugada do dia 30 de dezembro. A decisão foi tomada depois de o Ministério Público da Espanha pedir a prisão preventiva do jogador, sem direito a finança.
No mesmo dia, o Pumas, clube mexicano que o jogador estava defendendo, anunciou que o contrato havia sido rescindido por justa causa.
Em depoimento para a Justiça, Daniel Alves apresentou três versões diferentes. Primeiro, ele afirmou que estava no banheiro quando a mulher entrou e que não houve qualquer contato entre eles. Depois, afirmou que não soube o que fazer quando houve contato. Por último, admitiu que teve relações sexuais com a jovem, mas que foi consensual.
Segundo a imprensa espanhola, as contradições do brasileiro foram determinantes para o pedido do Ministério Público e para a decisão da juíza.
Fonte: Metrópoles