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Conforme era esperado, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) terminou, na quinta-feira, 16, sem que o colegiado tenha aprovado medidas relativas à meta de inflação. Havia uma expectativa de que o governo poderia eventualmente propor a elevação do centro da meta de inflação de 3,25% para 3,5%, em uma tentativa de criar espaço para uma redução mais acelerada da taxa de juros. Contudo, esta discussão não ocorreu e deve ficar para o meio do ano, como acontece normalmente. O ministro Fernando Haddad (PT) já havia adiantado inclusive que este assunto não entraria na pauta da discussão. O Banco Central (BC) também sinalizou que a redução da taxa básica de juros (Selic) só deve ser discutida depois que o governo der sinais de mudança na economia. A primeira reunião do CMN serviu também para apresentar o balanço do BC relativo a 2022. O balanço foi negativo, com um déficit de R$ 298,5 bilhões.

A correção cambial foi um dos motivos para esse resultado, pois o dólar, em dezembro de 2021, estava em R$ 5,58 e, em dezembro do ano passado, estava em R$ 5,22. Portanto, houve uma redução de 6,5% em relação ao real. Essa correção cambial explica R$ 165,8 bilhões do prejuízo total do BC no ano passado. A reavaliação da carteira explica os outros R$ 136 bilhões negativos, devido à alta de juros nos Estados Unidos e no mundo. Do prejuízo total, R$ 179 bilhões serão cobertos mediante reversão de reserva de resultado e R$ 82 bilhões serão cobertos pela redução do patrimônio institucional do Banco Central. Outros R$ 36 bilhões do Tesouro Nacional devem ser usados para cobrir o prejuízo. Vale destacar que o balanço foi aprovado por uma auditoria independente e sem ressalvas.

Fonte: JP Notícias

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