“Era uma combinação de a genitália feminina ser um tabu, cientistas não serem capazes de encontrá-la e de um entendimento errôneo sobre a anatomia genital das cobras intersexuais”
A coordenadora da pesquisa que descobriu o órgão sexual feminino nas cobras, a doutoranda Megan Folwell, da Universidade de Adelaide, na Austrália, conta que essa presunção de décadas “não fazia sentido” diante da evolução e, por isso, começou a procurar pelo clitóris das cobras.
O pênis destes animais, chamado hemipênis, por outro lado, é estudado há décadas.
As descobertas foram publicadas na revista científica Proceedings of the Royal Society B Journa na quarta-feira (14/12).
Este conhecimento permitirá que novas teorias sejam desenvolvidas sobre a vida sexual das cobras, que poderiam inclusive envolver descobertas de como acontecem estímulos e prazer nestes répteis.