O trânsito de veículos está bloqueado nas travessias do Rio Curuçá e do Rio Autaz-Mirim. As pontes dos dois trechos desabaram no ano passado.
A BR-319 está interditada, Amazonas, nos dois trechos onde pontes caíram. Segundo o Dnit, a previsão é que o tráfego nas travessias seja restabelecido na tarde desta terça-feira (7).
O trânsito de veículos está bloqueado nas travessias do Rio Curuçá, no km 23,1, e do Rio Autaz-Mirim, no km 24,6. As pontes dos dois trechos desabaram no ano passado.
De acordo com o Dnit, no trecho da Autaz-Mirim, a interdição ocorreu para a realização de serviços de recuperação da passagem seca. “As atividades foram finalizadas e a autarquia aguarda liberação do tráfego pela Polícia Rodoviária Federal”, afirmou o departamento, em nota.
Ponte sobre o Rio Curuçá
Na região do Rio Curuçá, onde quatro pessoas morreram e uma segue desaparecida após o desabamento da ponte, no fim de setembro de 2022, uma balsa está sendo usada para realizar a travessia.
No entanto, em dias chuvosos, o nível do rio sobe e o acesso para a rampa, que foi feita com pedras, desaparece na água, deixando a passagem ainda mais perigosa.
De acordo com o Dnit, o contrato para construção da nova ponte já foi assinado. “E as equipes contratadas já estão mobilizadas”, afirmou.
O departamento disse, nesta terça, que nesta primeira etapa, os técnicos estão montando o canteiro de obras, fazendo sondagens e elaborando o projeto. “A previsão para conclusão das obras é outubro deste ano”, afirmou.
Ponte sobre o Rio Autaz Mirim
A ponte sobre o Rio Autaz Mirim desabou no dia 8 de outubro poucas horas após ser interditada.
A passagem seca entrou em funcionamento no fim de outubro, de forma emergencial. Nesta terça-feira, o Dnit afirmou que a contratação para a construção da nova ponte do Rio Autaz-Mirim deve ser feita neste mês de fevereiro. Sem dar prazos, o órgão disse que as obras terão “início imediato”.
Segundo o Dnit, a passagem seca no local deve operar somente até a instalação da balsa que deve chegar nesta semana.
Serviços de demolição
Nesta terça-feira (7), o Dnit informou que os serviços de demolição e remoção dos destroços das estruturas das duas pontes já estão acontecendo desde dezembro.
Atoleiros
Além das dificuldades provocadas por conta da queda das pontes, quem viaja pela BR-319 tem de enfrentar os velhos e conhecidos problemas da rodovia: os atoleiros.
A viagem entre o município de Lábrea e a capital Manaus, por exemplo, termina de forma exaustiva. Além disso, as más condições da estrada causam prejuízos na estrutura. O trajeto que deveria ser feito em 12 horas, leva cerca de três dias.
“Tem uns atoleiros bem ali na ponte, a ponte da entrada de Manicoré, tá difícil. Tem um atoleiro feio lá, dois atoleiros que estão atrapalhando muito. É uma que teve ali onde teve uma vazão da água, ficamos presos quase oito horas lá, aí engatou lá aí, e só trator para puxar”, comentou o motorista de ônibus Charles Colares, ao trafegar pela via, no início do mês.
Fonte: G1 Amazonas