Alok publicou um vídeo nas redes sociais e revelou que só descobriu que seu pai, Juarez Petrillo, estava em Israel por conta da internet. O DJ chorou ao afirmar que saiu de casa muito cedo e que tem pouco convívio com o seu genitor.
“Eu já saí de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”, detalhou.
O DJ confessou que deseja ter mais contato com o pai. “Eu até queria ter mais convívio com meu pai… Meu pai está bem, seguro. Ele chegou em Tel Aviv ontem (9/9) e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil”, relatou.
Emocionado, o Alok contou que deseja reencontrar Juarez quando ele voltar ao país natal. “Tudo o que eu quero agora é abraçar ele, acolher ele. Mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, disse o músico.
Pai de Alok foi de carro a bunker
O DJ Alok chorou bastante ao falar sobre os ataques a Israel. Por meio de vídeos nas redes sociaisl, ele contou como o pai, o DJ Juarez Petrillo, também conhecido como Swarup, conseguiu escapar, já que estava prestes a ser apresentar numa versão israelense festival “Universo Paralelo”, quando houve o bombardeio, no sábado (7/10).
Emocionado, Alok contou que o pai entrou em um carro e conseguiu se abrigar em um bunker, onde ficou seguro. No entanto, o carro que estava atrás dele foi atingido.
Festival atacado em Israel foi criado pelo pai de Alok
O Universo Paralello, festival de música eletrônica atacado no sábado (7/10) pelo grupo extremista islâmico Hamas em Israel, nasceu no Brasil e foi criado por Juarez Swarup Petrillo, pai de Alok. Até esse domingo (8/10), o governo israelense contabilizava mais de 260 pessoas mortas no evento, interrompido durante o bombardeio.
Juarez Petrillo, nome conhecido no meio da música eletrônica, criou o Universo Paralello em 2000. A festa começou em Goiás, e agora acontece na praia de Pratigi, de Ituberá, na Bahia. Em Israel, o evento foi organizado por um produtor iraselense, que licenciou os direitos de uso do nome da festa.
Além do Brasil e Israel, o festival já aconteceu na Índia, na França, Argentina, Espanha, Portugal, Tailândia e México. Além de Alok, Swarup também é pai de Bhaskar.
Fonte: Metrópoles
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