Um menino de dois anos teve uma morte trágica depois de ter sido severamente abusado e mantido sem comida por seus pais. Daniel Escamia morreu em maio, mas seu relatório de fatalidade foi divulgado apenas recentemente, revelando o quanto a criança sofreu nos dois anos de sua curta vida.
Os pais, Rebecca Hart e Eddie Escamia, foram presos em 16 de maio de 2022, dias depois que Daniel deu seu último suspiro em 9 de maio. Agora, ambos foram acusados e aguardam julgamento. Enquanto a mãe de 21 anos foi acusada de homicídio, Eddie, de 24 anos, o pai, foi acusado de colocar crianças em perigo com lesão corporal.
De acordo com o relatório, a vítima morreu devido a ferimentos extensos e trauma na cabeça. Além disso, um relatório de fatalidade infantil do Departamento de Família e Serviços de Proteção afirmou que o primeiro relatório contra os suspeitos foi feito em 13 de março de 2020, logo após seu nascimento. Na época, drogas foram encontradas dentro do sistema de Daniel.
As acusações de abuso físico e negligência contra Rebecca e Eddie não terminaram aí, pois um ano depois, em abril, assim como em maio, eles denunciaram o abuso novamente. Mas as alegações não puderam ser provadas completamente verdadeiras na época. “Em 27 de abril de 2022, a avaliação de risco para Daniel e seus dois irmãos era alta”, informou a afiliada de notícias local KTRK.
Duas semanas após a avaliação, a criança foi relatada inconsciente em uma ligação para o 911 antes de ser levada às pressas para o hospital, onde foi declarada morta. As autoridades afirmaram que o corpo da criança estava em más condições, com marcas distintas de abuso físico e negligência. Além disso, um resultado preliminar da autópsia indicou que Daniel tinha “lesões inexplicáveis” por todo o corpo no dia em que morreu.
O relatório também afirmou que os sinais de lesões não eram de um dia, mas ocorreram por causa de maus-tratos de mais de uma vez em um período de poucos anos. Foi alegado que o menino estava faminto e obrigado a dormir dentro de um armário em uma casa suja de El Campo, onde ele e sua irmã de três anos e um irmão de nove meses moravam. As outras duas crianças foram tiradas dos pais logo após a morte de Daniel.
As informações são do Etc e Pop*