Pela primeira vez na história, o Teatro Amazonas, no Centro de Manaus, foi palco de uma pré-estreia de um filme. “O Rio do Desejo”, longa rodado no Amazonas e que teve como inspiração o conto escrito por Milton Hatoum – “O Adeus do Comandante” -, foi exibido na noite dessa (7), para centenas de pessoas que lotaram o teatro centenário.
O longa conta a história de Dalberto (Daniel de Oliveira), um comandante de barco que transporta um passageiro em uma arriscada viagem pelo Rio Negro. Durante esse período de ausência, sua parceira Anaíra (Sophie Charlotte) acaba se aproximando de Armando (Gabriel Leone) e Dalmo (Rômulo Braga), irmãos de Dalberto.
O filme será lançado em todo país no dia 23 de março. A pré-estreia do filme teve a presença dos atores Sophie Charlotte e Daniel de Oliveira, do diretor, Sérgio Machado, e do escritor amazonense, Milton Hatoum.
O ator Daniel de Oliveira afirmou que a pré-estreia em Manaus foi uma das mais importantes para a equipe do filme.
“O filme foi gravado aqui perto, na Região Amazônica, e por isso foi uma das mais importantes cidades que passamos”, contou.
Sophie Charlotte agradeceu a hospitalidade do povo amazonense e a receptividade do público com o filme: “Espero que a gente consiga agradecer de alguma forma, através de imagens e de cenas, a hospitalidade desse povo tão querido. E, que possamos trazer essa potência de todo o afeto que recebemos ao longo da gravação”, disse.
“O filme vai percorrer o mundo, vai ser exibido em festivais na Ásia e na Europa. Todos vão ter a oportunidade de conhecer mais sobre os encantos e mistérios do Amazonas”, pontuou o escritor Milton Hatoum, autor do conto que serviu de inspiração para o filme.
Próximos filmes
Além de “O Rio do Desejo”, produzido por Sérgio Machado, há outra obra adaptada com lançamento para o fim deste ano. O próximo é baseado no primeiro romance escrito por Hatoum e dirigido por Marcelo Gomes.
O cineasta pernambucano, Marcelo Gomes, terminou a adaptação do meu primeiro romance, ‘Relato de um Certo Oriente’. A adaptação tem uma diversidade de atores indígenas, paulistas, cariocas, libaneses e alemães.
O filme aborda temas importantes como imigração, histórias de amor e drama familiar, foi feito em três idiomas e assim como Sérgio Machado, o Marcelo é um grande cineasta, premiado nacional e internacionalmente”, diz Hatoum.
Fonte: G1 Amazonas
