Uma ação integrada entre as Polícias Civil do Pará e Amazonas, resultou na prisão do principal suspeito de ter matado uma jovem grávida de 18 anos em Manaus. A prisão aconteceu na noite de terça (8) em Curuá, no oeste do Pará.
De acordo com a Polícia Civil, diligencias estavam sendo realizadas na região após a polícia receber informações que Gil Romero pudesse ter fugido para o Pará. As ações foram concentradas nos municípios de Óbidos, Curuá e Alenquer.
Ainda segundo a Polícia Civil, foram 4 dias de incursões. Gil Romero foi preso no momento que desembarcava de uma bajara em Curuá. O suspeito estaria recebendo apoio de conhecidos no município.
Gil Romero foi abordado pela polícia e recebeu voz de prisão. Ele não reagiu a prisão e foi levado para Óbidos, onde prestou depoimento e deverá passar por audiência de custódia ainda nesta quarta (9).
A ação integrada foi realizada entre as Polícias Civil do estado do Amazonas e do Pará sob a coordenação da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas.
O crime
A vítima foi identificada como Débora da Silva Alves, de 18 anos. Ela estava grávida de oito meses, e de acordo com a polícia, o suspeito do crime era o pai da criança.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de sua residência para encontrar o suspeito que lhe entregaria o dinheiro para comprar o berço da criança.
O corpo da jovem foi encontrado na quinta-feira (3), por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste, de Manaus, após um dos envolvidos na ação criminosa indicar onde o cadáver estaria.
Dinâmica do crime
De acordo com as investigações da polícia e depoimento de um dos suspeitos de envolvimento no crime, Gil Romero teria levado o corpo da vítima para uma usina, já sem vida e com sinais de asfixia.
No local, os dois homens José Nilson e Gil Romero, colocaram o corpo de Débora em um tonel e o queimaram, desovando-o posteriormente.
Segundo a família da vítima Debora da Silva Alves, de 18 anos, o Instituto Médico Legal (IML) não encontrou vestígios de gestação na vítima. Os familiares acreditam que o bebê está vivo.
Fonte e Foto: G1 Amazonas