Manaus (AM) – José Roberto Soares, de 44 anos, foi brutalmente assassinado com uma facada no peito durante um assalto no ônibus da linha 640. A ação criminosa aconteceu enquanto o ônibus trafegava na avenida Max Teixeira, no bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Manaus, ponto já conhecido pelos constantes delitos.
De acordo com o subtenente Helder, da 6° Companhia Interativa Comunitária (Cicom), testemunhas afirmaram que quatro criminosos entraram no ônibus se passando por passageiros e anunciaram o assalto com arma de fogo e facas. Os passageiros foram obrigados a entregarem todos os pertences pessoais.
“A vítima estava acompanhada do filho de 13 anos e da esposa seguindo para um shopping para comemorar o aniversário do filho. No momento em que os criminosos pediram o aparelho celular dele, ele não quis entregar e infelizmente foi ferido com uma facada no peito. Todas as equipes já estão em campo para tentar localizar e prender esses suspeitos”
, destacou.
Após esfaquearem a vítima, os criminosos desceram em uma área de mata e fugiram pelo terreno baldio. Os passageiros ainda tentaram socorrê-lo, mas ele foi encaminhado para a frente do 6° Distrito Integrado de Polícia para aguardar profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e acabou não resistindo aos ferimentos.
“Assim que percebi o furo no peito dele tirei a camisa e tentei estancar o sangue. Tentávamos manter ele acordado, mas ele foi desfalendo e infelizmente não resistiu. Me sinto revoltado com uma situação dessa, me coloco no lugar de pai, como os filhos dele vão viver a partir de agora. Ele estava indo comemorar o aniversário do filho e perde a vida desse jeito. Esses criminosos precisam ser punidos por tirarem a vida de um pai de família”
, relatou um passageiro do coletivo.
O corpo de José passou por perícia realizada por agentes do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). Eles recolheram indícios que possam ajudar nas investigações do crime. O corpo foi removido por agentes do Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame de necrópsia, antes de ser liberado aos familiares.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD).