O Brasil tinha a tradição de reeleger presidentes. Aconteceu assim com Fernando Henrique Cardoso, em 98; Lula, em 2006; e Dilma, em 2014. A linha se rompeu em 2022, com a derrota de Jair Messias Bolsonaro.
O atual presidente perdeu para Luís Inácio Lula da Silva, eleito para o terceiro mandato marcando cerca de 51% dos votos contra 49% do conservador.
Estar no cargo facilita a vitória eleitoral, pois dá o poder de controlar medidas mais populares para angariar votos.
Bolsonaro fez isso, com medidas como redução do preço da gasolina, Auxílio Brasil, dinheiro transferido a caminhoneiros e taxistas, dentre outras. Mas nada disso foi suficiente para combater a rejeição recorde que ele acumulou ao longo dos seus quatro anos de governo.