A Secretaria de Saúde do Espírito Santo, onde apareceram aves mortas com gripe aviária na segunda-feira (15/5), afirmou que o homem suspeito de ter sido infectado com o vírus H5N1 deve ser liberado do isolamento ainda nesta sexta-feira (19/5).
Ele é um dos 33 funcionários do parque estadual onde apareceram as aves mortas em razão do vírus. Todos os servidores do parque tiveram suas amostras de sangue coletadas ainda no dia 8 deste mês e ficaram ao menos uma semana em isolamento para observação dos sintomas.
Apenas um dos funcionários teve de ficar mais tempo afastado do convívio de outras pessoas, devido ao resultado inconclusivo de seus exames. No entanto, como ele não desenvolveu sintomas, será liberado para voltar para casa.
“Não temos casos confirmados. O que estamos fazendo é um monitoramento das pessoas que tiveram contato com as aves doentes e há um caso suspeito, mas assintomático e os resultados definitivos dos exames dele só devem ser liberados na próxima semana”, disse o subsecretário de de Vigilância em Saúde do Estado, Orlei Cardoso, em coletiva de imprensa na noite de quinta-feira (18/5). A amostra de sangue do suspeito ainda está sendo avaliada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Conheça os sintomas
Os sinais e sintomas da gripe aviária em humanos variam. Enquanto alguns podem ser assintomáticos, outros podem desenvolver uma doença leve ou até mesmo grave. Os sintomas podem incluir:
•Conjuntivite;
•Falta de ar ou dificuldade para respirar;
•Febre;
•Tosse;
•Dor de garganta;
•Nariz escorrendo ou entupido;
•Dores musculares;
•Dor de cabeça;
•Fadiga.
Cuidados de prevenção
Segundo boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde divulgado no início deste mês, dos 874 casos registrados de H5N1 em humanos desde janeiro de 2003, 458 foram fatais (52% do total). Por isso, de acordo com especialistas, é necessário ter atenção com o vírus, ainda que essa não seja uma emergência médica.
Como os sintomas da gripe aviária causada pelo H5N1 são muito semelhantes aos de um vírus da gripe comum, o Ministério da Saúde orientou que todos os que podem se vacinar contra a influenza o façam para que não haja uma eventual confusão de sintomas. Vale ressaltar que diante de quadros de tosse e dor de garganta e nos quais seja obrigatório ir a espaços públicos, o ideal é usar máscaras faciais.
“Mesmo no caso de que o vírus salte para contaminar humanos, ele é um vírus de influenza, semelhante ao que já temos vacinas e remédios. Não seria um caso de fazer tudo do zero como teve de ser feito na pandemia de Covid”, valia o infectologista José David Urbaez Brito, presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal.
Fonte: Metrópoles
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