Os parlamentares que assinaram estão esperando o posicionamento de Fausto Junior, Mayara Pinheiro e Dr. Gomes que é médico
Falta uma assinatura para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Asfixia seja instalada na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE). O objetivo é apurar a gestão da crise sanitária e socioeconômica pela qual passou o Estado do Amazonas, onde a quantidade de oxigênio hospitalar disponível foi insuficiente para atender a alta demanda provocada pela segunda onda de Covid-19. Os deputados que assinaram estão esperando o posicionamento de Fausto Junior (PRTB) que foi relator CPI da Saúde e prometeu assinar a CPI da Asfixia, a presidente da comissão da saúde na ALE, Mayara Pinheiro (Progressistas) e Dr. Gomes (PSD) que é médico.
Os deputados, Wilker Barreto (Sem Partido), Delegado Péricles (PSL), Dermilson Chagas, Ricardo Nicolau (PSD), Serafim Corrêa (PSB), Sinésio Campos (PT) e Nejmi Aziz (PSD), já assinaram a CPI da Asfixia.
Um dos problemas que será apurado é saber como o estoque de oxigênio chegou a acabar em diversos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, alcançando somente no dia 15 de janeiro de 2021 a marca de 213 sepultamentos na capital do Amazonas; e, ainda, a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a demanda, uma vez que o projeto aditivo para fornecimento de oxigênio com a empresa White Martins datado em 23 de novembro admite que os casos de Covid-19 já estavam em alta na época e que o volume de oxigênio contratado não seria suficiente para dar conta da demanda.
Ainda no documento da ALE, consta que o Governo Federal, através do Portal da Transparência, afirma ter transferido para o Amazonas e seus municípios o valor de R$8,91 bilhões, desse valor, R$1,9 bilhão foi destinado para a área da Saúde, sendo R$ 650 milhões para despesas relacionadas ao combate da Covid-19 no estado.
Por sua vez, o Governo do Estado do Amazonas informa que os repasses federais para o combate à Covid-19 em 2020 somaram cerca de R$ 516 milhões, dos quais R$ 251,8 milhões foram repassados do Fundo Nacional de Saúde diretamente para o Fundo Estadual de Saúde (FES) e os demais R$ 264,8 milhões foram repassados da Secretaria do Tesouro Nacional para a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). O documento alega que recursos não faltaram para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Estado do Amazonas.
