A explosão em Tartus ocorreu no começo da madrugada, o que significa noite de domingo no Brasil
Forças de Israel voltaram a atacar a Síria na virada deste domingo (15/12) para segunda (16/12), causando uma impressionante explosão no porto de Tartus, a principal base naval usada pela Rússia em acordo com a ditadura de Bashar al-Assad, derrubada há uma semana.
Desde então, Tel Aviv tem alvejado o que chama de arsenal estratégico da Síria, como depósitos de armas convencionais e químicas, e lançadores de mísseis balísticos. O temor do governo de Binyamin Netanyahu é de que os radicais islâmicos que tomaram o poder em Damasco usem os armamentos contra o Estado judeu.
A explosão em Tartus ocorreu no começo da madrugada, noite de domingo no Brasil. Ela foi brutal, sugerindo o emprego de bombas destruidoras de bunkers contra depósitos subterrâneos das forças sírias.
Sismógrafos registraram, segundo a ONG britânica Observatório Sírio dos Direitos Humanos, tremor equivalente a um pequeno terremoto de 3 graus na escala Richter. O órgão disse que foi o maior ataque de Israel a Tartus desde o início da guerra civil, em 2011.
Nas redes sociais, o gigantesco cogumelo que subiu aos céus e a onda de choque foram lidos como resultado de uma explosão nuclear, mas não é o caso, ainda que Israel tenha 90 bombas à sua disposição.
Os detalhes ainda são obscuros, mas segundo relatos iniciais de blogueiros militares russos, o ataque foi antecipado a Moscou por Tel Aviv. Nos últimos dias, desde a queda de Assad, que fugiu para a Rússia, navios de Vladimir Putin se deslocaram parar longe da costa e estão em modo de espera.
Seja como for, não é possível saber a essa altura se algum ativo ou pessoal russo foi atingido, dado o tamanho da explosão. As Forças de Defesa de Israel ainda não comentaram a ação, confirmada como sendo israelense pela ONG, por analistas russos e israelenses.
Informações; estados de minas