Durante sessão na Câmara Municipal, parlamentar destaca necessidade de ampliar infraestrutura acessível em bairros e áreas centrais, e apresenta projetos para inclusão e mobilidade urbana.
Manaus – O vereador Rosivaldo Cordovil (PSDB), vice-presidente da Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Acessibilidade da Câmara Municipal de Manaus (CMM), reforçou nesta terça-feira (7), durante sessão plenária, a importância de ampliar a acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência em toda a cidade.
Cordovil afirmou que a prioridade deve incluir não apenas áreas centrais, mas também bairros da capital. “Não adianta termos rampas apenas nas passarelas e órgãos públicos se as calçadas nos bairros continuam irregulares e sem piso tátil. É preciso fortalecer programas que garantam segurança e mobilidade a todos”, disse o parlamentar.
O vereador destacou ainda que o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) acompanha estudos e audiências públicas sobre a acessibilidade urbana em Manaus, incluindo debates sobre calçadas, terminais de ônibus, passarelas e vias públicas, com relatos de dificuldades enfrentadas por cadeirantes e pessoas com deficiência visual.
Entre as iniciativas propostas por Rosivaldo estão o Projeto de Lei nº 400/2025, que assegura prioridade de matrícula escolar para filhos de pais idosos ou com deficiência, e o Projeto Municipal de Envelhecimento Ativo (PL 366/2025), que prevê políticas públicas permanentes para melhorar a qualidade de vida dos idosos, incluindo investimentos em espaços públicos acessíveis.
O vereador também é autor do PL 440/2024, que institui o selo “Amigo do Autista”, para promover adaptação e inclusão em estabelecimentos públicos e privados. Além disso, apresentou indicações para obras de recuperação de calçadas e melhorias na infraestrutura urbana visando garantir mobilidade segura.
Cordovil defendeu uma atuação conjunta entre Prefeitura e Governo do Estado para executar obras e políticas públicas voltadas à acessibilidade, especialmente em áreas de grande fluxo de pedestres e transporte coletivo. “A acessibilidade é um direito garantido por lei, e cabe ao poder público agir com mais eficiência para que todos tenham autonomia de ir e vir”, concluiu.