Jornais noticiam que foram encontrados vestígios de sêmen do brasileiro na região intravaginal e nas roupas da mulher que acusa o jogador de estupro e no banheiro da boate.
Os jornais El Periodico e El Mundo, da Espanha, confirmaram, na manhã desta sexta-feira (10), que os exames de DNA coletados a partir de vestígios do corpo e da roupa da mulher, de 23 anos, que acusa Daniel Alves de estupro, e do banheiro da casa noturna Sutton onde teria acontecido o ato, pertencem a Daniel Alves.
Os laudos do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses da Espanha relatam que foi encontrado restos de sêmem do lateral-direito dentro do corpo da mulher, na região intravaginal.
As amostras foram comparadas com o material entregue por Daniel Alves, no dia 20 de janeiro, quando foi voluntariamente prestar depoimento sobre o caso na Mossos d’Esquadra, como é chamada a polícia de Barcelona.
No mesmo dia, ele deixou a delegacia e foi levado diretamente para o presídio Brians 1, já que a juíza Anna Marín decretou a prisão preventiva do brasileiro, sem direito à fiança. De acordo com a decisão da Justiça, havia a possibilidade do atleta deixar a Espanha, já que ele não morava no país e tinha condições financeiras.
Com o resultado dos laudos, uma das versões do brasileiro para o acontecido cai por terra. Já que ele teria dito que houve apenas sexo oral e uma relação sexual com penetração.
Nesta semana, a imprensa espanhola revelou que Daniel Alves teria dado uma quarta versão do caso, admitindo a relação sexual com penetração. Vale destacar que na primeira vez que ele falou sobre o suposto estupro, afirmou que não conhecia a jovam. Na segunda versão, disse que os dois se tocaram. Depois, admitiu que houve sexo oral.
Em todas as situações, Daniel Alves nega as acusações e diz que a relação foi consensual.
Saída da prisão
Ontem a defesa de Daniel Alves entrou com recurso na Justiça espanhola pedindo que ele espere o julgamento em liberdade. Para isso, o advogado deu garantias que o lateral não deixará Barcelona. Além de sugerir colocar uma pulseira eletrônica, o jogador aceitou entregar o passaporte às autoridades.
O Tribunal de Barcelona deve resolver nas próximas semanas esse pedido do jogador. O Ministério Público, que representa a vítima, é contra a liberação de Daniel Alves, pois considera que há risco de fuga.
Para isso, lembram que ele tem bens suficientes tanto na Espanha, sede de suas duas empresas e alguns imóveis, quanto no Brasil, país que não tem tratado de extradição por esses crimes.
Fonte: R7